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Población chilena realiza paro nacional de 48 horas
con fuerte adhesión de movimientos
População chilena realiza paralisação nacional de 48 horas
com forte adesão de movimentos
Karol Assunção
Periodista de Adital
A pesar de los rechazos de parte del gobierno chileno, más de 80 organizaciones sociales ya confirmaron su participación en las movilizaciones que tendrán lugar mañana (24) y el jueves (25) en el país. Además de las 48 horas de paro de las actividades laborales, las organizaciones que convocan a la actividad piden a la población "parar el consumo por dos días”.
Apesar de rechaços por parte do governo chileno, mais de 80 organizações sociais já confirmaram participação nas mobilizações que acontecerão amanhã (24) e quinta-feira (25) no país. Além das 48 horas de paralisação das atividades laborais, as organizações que convocam a atividade pedem para a população "parar o consumo por dois dias”.
En rueda de prensa realizada este mes, Arturo Martínez, presidente de la Central Unitaria de Trabajadores (CUT), afirmó que más de 80 organizaciones sociales ya adhirieron a la convocatoria de paro. Profesores, estudiantes, trabajadores del transporte público, taxistas, funcionarios públicos, defensores de derechos humanos, indígenas, sindicalistas y ambientalistas son algunos de los grupos que ya manifestaron su apoyo al paro.
Em coletiva de imprensa realizada neste mês, Arturo Martínez, presidente da Central Unitária dos Trabalhadores (CUT), afirmou que mais de 80 organizações sociais já aderiram à convocatória. Professores, estudantes, trabalhadores de transporte público, taxistas, funcionários públicos, defensores de direitos humanos, indígenas, sindicalistas e ambientalistas são alguns dos grupos que já manifestaram apoio à atividade.
"Será un gran paro nacional social de todos los chilenos y chilenas, donde se expresarán demandas de todos los sectores sociales para que se respeten los derechos sociales y ciudadanos y se reitere la necesidad de tener en el país un nuevo modelo económico, una nueva Constitución Política y un nuevo Código del Trabajo”, se destaca.
"Será uma grande paralisação nacional social de todos chilenos e chilenas, onde se expressarão demandas de todos os setores sociais para que se respeitem os direitos sociais e cidadãos e se reitere a necessidade de ter no país um novo modelo econômico, uma nova Constituição Política e um novo Código do Trabalho”, destacou.
Esta movilización también se sumará a las protestas realizadas en los últimos meses por los estudiantes chilenos en contra de la mercantilización de la enseñanza. La idea, de acuerdo con Martínez, es promover una acción de unidad en el país con la participación de varios segmentos de la sociedad. "Esperamos que las autoridades respondan a las demandas de los trabajadores y de las organizaciones sociales e iniciemos un debate sobre los temas laborales y sociales”, comentó.
A mobilização também se somará aos protestos realizados nos últimos meses pelos estudantes chilenos contra a mercantilização do ensino. A ideia, de acordo com Martínez, é promover uma ação de unidade no país com a participação de diversos segmentos da sociedade. "Esperamos que as autoridades respondam as demandas dos trabalhadores e das organizações sociais e iniciemos um debate sobre os temas laborais e sociais”, comentou.
El paro, sin embargo, no es visto con buenos ojos por el Gobierno chileno. El último domingo (21), según informaciones de Cuba Debate, Andrés Chadwick, portavoz del Gobierno, criticó la acción afirmando que las autoridades chilenas están abiertas al diálogo y que la manifestación no ayudará a la solución de los problemas chilenos. "Nos resulta incomprensible que en vez de optar por los caminos del diálogo y la unidad (…) llamen a un paro que lo único que traerá es daño para Chile y problemas a los ciudadanos”, señaló.
A paralisação, entretanto, não é vista com bons olhos pelo Governo chileno. No último domingo (21), segundo informações de Cuba Debate, Andrés Chadwick, porta-voz do Governo, criticou a ação afirmando que as autoridades chilenas estão abertas ao diálogo e que a manifestação não ajudará na solução dos problemas chilenos. "Resulta-nos incompreensível que em vez de optar pelos caminhos do diálogo e da unidade (...) chamem uma paralisação que o único que trará é dano para Chile e problemas para os cidadãos”, destacou.
De acuerdo con informaciones de la CUT, las acciones del paro nacional comenzarán en la noche de este martes (23), con un cacerolazo "por la igualdad social”. El día 24, las actividades –inclusive de transporte y comercio– serán paralizadas y habrá protestas y asambleas en varios puntos del país. Para el jueves (25), están previstas más movilizaciones y cacerolazos.
De acordo com informações da CUT, as ações da paralisação nacional já começarão na noite desta terça-feira (23), com um panelaço "pela igualdade social”. No dia 24, as atividades – inclusive de transporte e comércio - serão paralisadas e haverá protestos e assembleias em vários pontos do país. Para quinta-feira (25), estão previstas mais mobilizações e panelaços.
Ni un peso al capital - Nem um peso ao capital
Además del paro laboral, chilenos y chilenas aprovecharán los dos días para protestar contra el sistema capitalista. Para esto, las organizaciones sociales piden a la sociedad chilena que no realicen compras o transacciones financieras de las 9h a las 14h durante los días 24 y 25 de agosto. "Hagamos sentir todo nuestro poder ciudadano, sin violencia, con sólo parar el consumo por dos días”, demanda la convocatoria.
Além da paralisação laboral, chilenos e chilenas aproveitarão os dois dias para protestar contra o sistema capitalista. Para isso, as organizações sociais pedem à sociedade chilena que não faça compras ou realize transações financeiras das 9h às 14h dos dias 24 e 25 de agosto. "Façamos sentir todo nosso poder cidadão, sem violência, em só parar o consumo por dois dias”, demanda a convocatória.
Apoyo del Cono Sur - Apoio do Cone Sul
El paro nacional no recibe apoyo solamente de organizaciones chilenas. La coordinadora de Centrales Sindicales del Cono Sur (CCSCS), constituida por sindicatos de Argentina, Brasil, Chile, Paraguay y Uruguay, divulgó un comunicado en el que manifiesta su apoyo y solidaridad a la lucha chilena.
A paralisação nacional não recebe apoio apenas de organizações chilenas. A Coordenadora de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), formada por sindicatos da Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, divulgou um comunicado em que manifesta o apoio e solidariedade à luta chilena.
"No existirán condiciones para el desarrollo equitativo de nuestros pueblos, en tanto no se aseguren medidas de redistribución de la riqueza; la protección, garantía y reconocimiento de los derechos fundamentales del trabajo: salario digno, negociación colectiva, libertad sindical, derecho de huelga, garantías contra el despido injustificado; el acceso a la salud y a una educación pública de calidad y la participación de los/as trabajadores/as y de la ciudadanía en la discusión de los asuntos estratégicos para los/as chilenos/as”, se divulgó.
"Não existirão condições para o desenvolvimento equitativo de nossos povos enquanto não se assegurem medidas de redistribuição da riqueza; a proteção, a garantia e o reconhecimento dos direitos fundamentais do trabalho: salário digno, negociação coletiva, liberdade sindical, direito à greve, garantias contra a demissão injustificada; o acesso à saúde e a uma educação pública de qualidade e à participação dos/as trabalhadores/as e da cidadania na discussão dos assuntos estratégicos para os/as chilenos/as”, apresentou.
Traducción: Daniel Barrantes – barrantes.daniel@gmail.com
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