Pressenza International Press Agency:
Alexandre Sammogini
Os países sul-americanos gastaram mais de 51 bilhões de dólares em defesa em 2008, superando em quase um terço os gastos no ano anterior, segundo o Centro de Estudios Unión para la Nueva Mayoría. I
nvestimentos militares devem aumentar ainda mais com anúncio de acordo do Brasil com a França para compra de aviões caça, equipamentos bélicos e troca de tecnologia.
Gastos militares na região devem aumentar ainda mais com acordo entre Brasil e França
PressenzaSão Paulo, 2009-09-08Os países da América do Sul investiram mais de 51 bilhões de dólares em gastos militares em 2008, cerca de 30% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa 'Balanço Militar da América do Sul' realizado pelo Centro de Estudios Unión para la Nueva Mayoría.
No ano passado, todos os países da região aumentaram o orçamento militar, com destaque para Colômbia, com 37%. O crescimento dos gastos da Venezuela veio em segundo lugar com quase 30% de aumento.
O Brasil é o país que destina mais recursos à defesa, com cerca de 27,5 bilhões de dólares, mostra pesquisa. O país deve ampliar ainda mais os gastos militares depois do acordo que deve ser fechado com a França de compra de equipamentos bélicos e de transferência de tecnologia militar.
O MInistro da Defesa Nelson Jobim fez uma apresentação nesta terça-feira, 8 de setembro, aos líderes partidários da Câmara dos Deputados do projeto de reestruturação das Forças Armadas e foi questionado pelo líderes sobre o acordo militar com França.
O governo brasileiro confirmou na última segunda-feira, 7 de setembro, a negociação com a França. O governo dos dois países divulgaram um comunicado sobre o acordo de cooperação militar entre para a compra de 36 aviões de combate Rafale.
Para um dos conselheiros do presidente Lula, o Brasil só firmou o acordo com os franceses porque o governo do presidente Sarkozy foi o único a aceitar a transferência de tecnologia de fabricação das armas.
Considerada uma das apostas mais ambiciosas da Marinha, a estratégia envolve a construção de um estaleiro e uma base naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde serão produzidos quatro submarinos convencionais do modelo Scorpène e um submarino nuclear, segundo informações da agência G1.
Colômbia e Venezuela Depois do Brasil, de acordo com a pesquisa, Colômbia é o país com maior participação de gastos com defesa na região, com aproximadamente 14%. Situação orçamentária semelhante à colombiana pode ser observada no Chile, onde se desenvolve um processo de reequipamento de todas as Forças Armadas.
Para Heather Sutton, coordenadora de Mobilização de Controle de Armas do Instituto Sou da Paz, localizado no Brasil, o aumento do investimento em armas e em equipamentos de defesa na América Latina é preocupante. De acordo com ela, a região possui um dos mais elevados índices de mortes por armas de fogo.
Somente no Brasil, segundo a coordenadora, aproximadamente 34 mil pessoas morrem, por ano, por armas de fogo, disse à agência Adital.
Para Heather, a principal preocupação é a falta de prioridades nos investimentos ou quando eles são muito elevados. 'O problema são os gastos astronômicos com equipamentos que não se sabe se vão servir, como submarino nuclear', disse à agência Adital."
Alexandre Sammogini
Os países sul-americanos gastaram mais de 51 bilhões de dólares em defesa em 2008, superando em quase um terço os gastos no ano anterior, segundo o Centro de Estudios Unión para la Nueva Mayoría. I
nvestimentos militares devem aumentar ainda mais com anúncio de acordo do Brasil com a França para compra de aviões caça, equipamentos bélicos e troca de tecnologia.
Gastos militares na região devem aumentar ainda mais com acordo entre Brasil e França
PressenzaSão Paulo, 2009-09-08Os países da América do Sul investiram mais de 51 bilhões de dólares em gastos militares em 2008, cerca de 30% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa 'Balanço Militar da América do Sul' realizado pelo Centro de Estudios Unión para la Nueva Mayoría.
No ano passado, todos os países da região aumentaram o orçamento militar, com destaque para Colômbia, com 37%. O crescimento dos gastos da Venezuela veio em segundo lugar com quase 30% de aumento.
O Brasil é o país que destina mais recursos à defesa, com cerca de 27,5 bilhões de dólares, mostra pesquisa. O país deve ampliar ainda mais os gastos militares depois do acordo que deve ser fechado com a França de compra de equipamentos bélicos e de transferência de tecnologia militar.
O MInistro da Defesa Nelson Jobim fez uma apresentação nesta terça-feira, 8 de setembro, aos líderes partidários da Câmara dos Deputados do projeto de reestruturação das Forças Armadas e foi questionado pelo líderes sobre o acordo militar com França.
O governo brasileiro confirmou na última segunda-feira, 7 de setembro, a negociação com a França. O governo dos dois países divulgaram um comunicado sobre o acordo de cooperação militar entre para a compra de 36 aviões de combate Rafale.
Para um dos conselheiros do presidente Lula, o Brasil só firmou o acordo com os franceses porque o governo do presidente Sarkozy foi o único a aceitar a transferência de tecnologia de fabricação das armas.
Considerada uma das apostas mais ambiciosas da Marinha, a estratégia envolve a construção de um estaleiro e uma base naval em Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde serão produzidos quatro submarinos convencionais do modelo Scorpène e um submarino nuclear, segundo informações da agência G1.
Colômbia e Venezuela Depois do Brasil, de acordo com a pesquisa, Colômbia é o país com maior participação de gastos com defesa na região, com aproximadamente 14%. Situação orçamentária semelhante à colombiana pode ser observada no Chile, onde se desenvolve um processo de reequipamento de todas as Forças Armadas.
Para Heather Sutton, coordenadora de Mobilização de Controle de Armas do Instituto Sou da Paz, localizado no Brasil, o aumento do investimento em armas e em equipamentos de defesa na América Latina é preocupante. De acordo com ela, a região possui um dos mais elevados índices de mortes por armas de fogo.
Somente no Brasil, segundo a coordenadora, aproximadamente 34 mil pessoas morrem, por ano, por armas de fogo, disse à agência Adital.
Para Heather, a principal preocupação é a falta de prioridades nos investimentos ou quando eles são muito elevados. 'O problema são os gastos astronômicos com equipamentos que não se sabe se vão servir, como submarino nuclear', disse à agência Adital."
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